Ana Filipa Vrdoljak
Austrália
Professora, Cátedra UNESCOde Direito Internacional e Património Cultural, co-coordenadora da nova UNESCO-UNITWIN, Rede para a Cultura em Emergências, da Universidade de Tecnologia de Sydney. Autora do livro International Law, Museums and the Return of Cultural Objects. Editora das obras The Cultural Dimension of Human Rights (2013), International Law for Common Goods: Normative Perspectives on Human Rights, Culture and Nature (2014) - com Federico Lenzerini-, e Oxford Handbook of International Cultural Heritage Law (2020), com Francesco Francioni. Vrdoljak é editora geral do Oxford Commentaries in International Cultural Heritage Law e Cultural Heritage Law and Policy, uma série de livros publicada pela Oxford University Press. A autora tem um Doutoramento em Direito Público Internacional pela Universidade de Sydney.
Maria de Fátima Vieira
Portugal
Vice-Reitora para a Cultura e Museus da Universidade do Porto, responsável pela intervenção cultural do projeto Casa Comum, do Museu de Ciência e História Natural e da Fundação Marques da Silva. Professora Doutora na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, desde 1986. Presidente da Utopian Studies Society/Europe entre 2006 e 2016. Reconhecida, em 2013, com o Larry E. Hough Distinguished Service Award, estabelecido pela American and Canadian association Society for Utopian Studies e, em 2023, com o Lifetime Achievement Award, pela Utopian Studies Society/europe. É Coordenadora do Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies (CETAPS), onde lidera a linha de investigação Mapping Utopianisms and the outreach project Valongo, a Utopian City. Tem coordenado diversos projetos financiados pela FCT, no âmbito dos Utopian Studies.
José Castillo Ruiz
Espanha
José Castillo Ruiz (Torreblascopedro, Jaén, 1965). Catedrático de História da Arte da Universidade de Granada. Especialista em Tutela do Património Histórico e, em particular, da dimensão urbana e territorial do Património Imóvel. Membro do ICOMOS-Espanha e, durante vários anos, da Comissão Técnica do Patronato de Alhambra e Generalife. Fundador e ex-diretor da erph_Revista electrónica de Património Histórico. Investigador Principal de vários projetos de I+D+i como o Proyecto PAGO (El Patrimonio Agrario: la construcción cultural del territorio a través de la actividad agraria). Diretor e palestrante de diferentes cursos, mestrados nacionais, internacionais e de pós-graduações. Autor de inúmeras publicações sobre diversos âmbitos acerca da Tutela, como: o conceito de Património Cultural, a envolvente dos bens imóveis de interesse cultural, o Património Agrário e Industrial, a normativa internacional, os princípios gerais da tutela, etc. Destacamos a Cátedra Los Límites del Patrimonio Cultural. Principios para transitar por el desorden patrimonial (Madrid, 2022). Ativista pela defesa do Património Histórico, especialmente do Património Agrário - da Vega de Granada e da profissionalização da História da Arte -, inclusive como Presidente da Aproha (Asociación Profesional Española de Historiadoras e Historiadores del Arte), desde a sua fundação a 2022.
Isber Sabrine Issa
Síria/Espanha
Isber Sabrine é um arqueólogo sírio, especializado em Gestão do Património Cultural. Guia Turístico Nacional certificado na Síria, Sabrine é um dos fundadores, e o atual Diretor, da ONG Heritage for Peace, sediada em Barcelona. O autor é membro da equipa síria-espanhola do Spanish National Research Council (CSIC), desde 2005. Em 2011, Isber integra a Institución Milá y Fontanals of the Spanish National Research Council, na qual começa a atuar como investigador, envolvendo-se em diferentes projetos e estudos relacionados com a proteção do património cultural em contexto de conflito armado. A partir de 2015, passa a estar envolvido em iniciativas culturais destinadas a pessoas em condição de refúgio e imigrantes. Entre outras, é responsável pela iniciativa Abuab (Portas), que representa um projeto social que usa o património cultural como uma ferramenta de diálogo intercultural entre imigrantes e pessoas em condição de refúgio, provenientes do Médio Oriente e do Norte de África.
Aida Rechena
Portugal
Aida Rechena é museóloga, diretora do Museu Nacional Resistência e Liberdade- Fortaleza de Peniche, professora visitante na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e membro integrado do Centro de História de Arte e Investigação Artística (CHAIA) da Universidade de Évora (UÉ). Foi diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, da Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves, do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, do Museu da Guarda e chefe da Divisão de Cultura e Património Cultural da Câmara Municipal de Odivelas. É Doutora em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, com a tese Sociomuseologia e Género. Imagens de Mulheres em exposições de museus portugueses. É presidente do MINOM Portugal – Movimento Internacional para uma Nova Museologia.
Ana Rita Albuquerque
Portugal/França
Professora auxiliar de Geografia Cultural, Política e do Turismo na Universidade de Montpellier 3. Membro da UMR 5281 ART-Dev UPVM 3 e membro associado do CITCEM. Doutorada em Geografia e Estudos do Património, as suas temáticas de investigação incidem principalmente sobre a abordagem da paisagem urbana histórica, os processos de patrimonialização e de gentrificação turística. Trabalha sobre a interação e os conflitos entre residentes e visitantes nas cidades europeias e a relação entre espaço público, arte e ativismo urbano. Paralelamente participou num programa de cooperação universitária onde efetuou análises cruzadas entre a Europa do Sul, a América Latina e as Caraíbas sobre políticas turísticas, desafios ambientais, práticas e representações turísticas sustentáveis e de proximidade. Ultimamente, têm trabalhado sobre as formas alternativas dos discursos, práticas e espaços turísticos, relacionados com o direito à cidade e os temas da habitação, memória e migração, estes últimos conectados com as questões pós-coloniais e decoloniais em Portugal e em França.
Walter Rossa
Portugal
Walter Rossa (1962). Arquiteto (FAUTL, 1985), mestre em História da Arte (UNL, 1991), doutor e agregado em Arquitetura (UC, 2001 e 2013). Professor catedrático do Departamento de Arquitetura e Investigador do Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra e, também na UC, titular da Cátedra UNESCO em Diálogo Intercultural em Patrimónios de Influência Portuguesa. Tem lecionado em universidades do Brasil, Cabo Verde, Espanha, Estados Unidos da América, Índia e Moçambique. Com publicações em diversos âmbitos e línguas, a sua investigação desenvolve-se segundo duas linhas de grande reciprocidade: arquitetura e urbanismo portugueses e de influência portuguesa; estratégias urbanas em contextos com relevância patrimonial. Nos últimos anos tem procurado focar a sua ação na interação da atividade académica com a cooperação segundo o lema Património é Desenvolvimento.
Tiago Mazza
Brasil/Portugal
Tiago Mazza é idealizador e fundador do projeto Quinta Clandestina, um movimento de cultura popular que, através do forró - um super género musical considerado património imaterial brasileiro -, promove a integração social. Imigrante, dançarino e agitador cultural, Mazza licenciou-se em Turismo, especializou-se em Crítica da Arte e, mais tarde, frequentou o Mestrado em História da Arte, Património e Cultura Visual, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Membro do Conselho da Federação Europeia de Forró, possui uma vasta experiência em entretenimento e combina a vertente teórica e prática do seu saber, para lutar pelo amplo acesso à cultura.
Eduardo Katz
Brasil
Brasileiro e descendente de uma família judaica-polonesa de sobreviventes do Holocausto. Doutorando com uma pesquisa sobre representações cinematográficas irreverentes do Holocausto na Universidade do Porto. Mestre em Artes Cênicas pela Uni-Rio (Rio de Janeiro, Brasil, 2009). Membro da Sociedade Internacional de Estudos de Humor. Co-editor do livro A Nobre Arte do Palhaço (Márcio Libar, 2008). Membro do primeiro Congresso Educacional da KKL para a América Latina (Tel Aviv, 2019). Ator e autor do premiado espetáculo de comédia infantil sobre bullying: Filhote de Cruz-credo - A triste história alegre dos meus apelidos (RJ, 2016-2019). Arte-educador no Museu de Arte Popular da Casa do Pontal (RJ, 2010/2011). Coordenador artístico do Grupo de Ciência e Arte da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz, 2003/2004). Professor de teatro do ensino secundário (RJ, 2011-2022), com mais de 20 espetáculos. Ator em vários filmes, programas de TV e peças no Brasil.
Marcos Olender
Brasil
Marcos Olender é Professor titular do Departamento e Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Diretor do Centro de Conservação da Memória (Cecom/UFJF). Diretor-Geral de Projetos do Comitê Brasileiro do ICOMOS – Brasil. Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia, com pós-doutoramento em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Olender tem experiência nas áreas de Património Histórico e Cultural, História da Cultura e História da Arquitetura e do Urbanismo. Algumas das temáticas abordadas nas suas publicações visam novas abordagens e perspetivas do patrimônio histórico e cultural, a sua descolonização, gestão e políticas associadas, mas também questões relativas à história da modernidade, da arquitetura, do urbanismo, das exposições nacionais e internacionais das indústrias e das belas-artes.
Luciana Gonçalves de Carvalho
Brasil
Doutora em Antropologia, coordenadora do Comitê de Patrimônios e Museus da Associação Brasileira de Antropologia e membro do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Luciana Carvalho atua como docente nos programas de pós-graduação: Sociedade, Natureza e Desenvolvimento, e Antropologia e Arqueologia, na Universidade Federal do Oeste do Pará; e Sociologia e Antropologia na Universidade Federal do Pará. Atualmente, também pesquisa sobre o patrimônio cultural-natural de comunidades quilombolas do Pará e do Maranhão e sobre o perfil de garimpeiros que migraram do Maranhão para o Pará. Entre outras publicações sobre o tema dos patrimônios e direitos culturais, organizou, em 2023, o livro 20th Anniversary of the Convention for the Safeguarding of Intangible Cultural Heritage com Yoselin Rodríguez.
Susana Medina
Portugal
Susana Medina é Museóloga no Museu Nacional Soares dos Reis (Porto), docente externa do Mestrado em Museologia, da FLUP, na unidade curricular de Administração e Gestão de Museus. Licenciada em História, na variante de Arte, também pela FLUP. É pós-graduada em European Cultural Planning pela Universidade de Montfort e Mestre em Museologia, pela FLUP. Investigadora integrada do CITCEM, no Grupo Cultura Digital, Medina integra também o Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Profissionais da Informação (GT-SIM/BAD, 2014-), na sublinha de Terminologias. Membro da Rede Portuguesa de Ciência Cidadã (Grupo de Trabalho de Comunicação, 2019-). Entre outros, foi responsável pelo projeto museológico da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) até julho de 2022. Integrou equipas de projeto de âmbito nacional e internacional, como Museu Digital da U. Porto (2016-2018) e Mu.SA – Museum Sector Alliance, integrada na equipa da U. Porto (2017-2018).
Bruno Miranda Zétola
Brasil/França
Bruno Zétola possui um Doutoramento em História pela Universidade Federal do Paraná (2010) e um Pós-Doutoramento em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (2022). Diplomata desde 2006, atuou como Chede do Setor Cultural e Educacional das representações diplomáticas do Brasil em Lima (2009-2012), Nova York (2013-2015) e Cabo Verde (2016-2018). No Brasil, trabalhou na Coordenação de Divulgação, na Divisão de Promoção da Língua Portuguesa e na Secretaria de Comunicação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores. De 2021 a 2023, foi Chefe da Divisão de Temas Internacionais Culturais e de Língua Portuguesa do Itamaraty. Atualmente, é Conselheiro da Delegação Permanente do Brasil junto da UNESCO, em Paris.